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Remoção de sinais a laser vs. remoção cirúrgica: qual a diferença?

A presença de sinais na pele é comum e, na maioria dos casos, inofensiva. No entanto, quando mudam de forma, cor ou causam desconforto estético, é natural querer removê-los.


O que muitos pacientes não sabem é que existem duas formas principais de remoção - a laser e a cirúrgica -, e a escolha entre elas depende muito mais do tipo de sinal do que da preferência do médico.


A dúvida é legítima: o laser é suficiente? É seguro remover um sinal sem cirurgia? E quando é obrigatória a excisão?


Neste artigo, vamos explicar as diferenças entre os dois métodos, quando cada um é indicado e quais os cuidados médicos necessários para garantir segurança e resultados estéticos de excelência.

Remoção de sinais a laser vs. remoção cirúrgica: qual a diferença?
Remoção de sinais a laser vs. remoção cirúrgica: qual a diferença?

O que são sinais cutâneos?


Os sinais podem ter várias formas ou tamanhos e embora sejam, normalmente, chamados sinais, nem sempre são todos da mesma “família”. Por exemplo, existem os nevos, que são formações benignas resultantes do agrupamento de células produtoras de pigmento (melanócitos), normalmente planas ou elevadas, claras ou escuras. Mas existem muitas outras formações benignas como os fibromas, angiomas, verrugas, queratoses, entre outros.


Embora a maioria seja inofensiva, alguns sinais podem apresentar potencial maligno e evoluir para lesões pré-cancerígenas ou melanoma.


Por isso, antes de qualquer procedimento estético, é essencial que um médico avalie o sinal e determine o seu tipo. Só assim se pode decidir se o tratamento pode ser feito a laser, se requer excisão cirúrgica com análise laboratorial ou, em caso de suspeita clínica de malignidade, se o paciente deve ser encaminhado para uma unidade de Dermatologia Oncológica.



A remoção a laser é um procedimento não invasivo, rápido e sem necessidade de sutura. Utiliza energia luminosa concentrada que atua diretamente sobre o pigmento do sinal, fragmentando-o e promovendo a sua eliminação natural pela pele.


Como atua?

O laser é calibrado para atingir seletivamente as células pigmentadas do sinal, sem danificar os tecidos circundantes. O calor gerado vaporiza ou destrói as células-alvo, estimulando a regeneração da pele.


Indicações:

  • Sinais benignos e superficiais como queratoses seborreicas, queratoses actínicas, fibromas e alguns nevus sem suspeita de malignidade;

  • Lesões planas, pequenas e uniformes;

  • Sinais localizados em áreas visíveis, onde se deseja evitar cicatrizes.


Vantagens:

  • Procedimento rápido, realizado em consultório;

  • Recuperação curta, com mínima crosta e sem pontos;

  • Excelente resultado estético, importante em zonas como rosto, pescoço ou decote.


Limitações:

O laser não permite análise histológica do sinal. Por isso, só deve ser utilizado após avaliação médica cuidadosa, que confirme a ausência de suspeita de malignidade.



A remoção cirúrgica é o método clássico, indicado quando o sinal é mais profundo, irregular ou levanta suspeita clínica.

Envolve a excisão completa da lesão, sob anestesia local, e o envio do tecido para exame histopatológico, garantindo um diagnóstico preciso.


Como atua?

É realizada uma pequena incisão para remover o sinal e uma margem mínima de pele saudável. O local é suturado com pontos finos, garantindo uma cicatrização controlada e estética.


Indicações:

  • Nevus melanocíticos que causem incómodo estético;

  • Sinais com mudanças de cor, formato ou tamanho;

  • Lesões com relevo ou pigmentação irregular;

  • Sinais que sangram, coçam ou crescem rapidamente;

  • Nevos em zonas sujeitas a fricção (onde há risco de trauma constante).


Vantagens:

  • Remoção completa e definitiva do sinal;

  • Permite análise laboratorial, assegurando diagnóstico exato;

  • Reduz o risco de recidiva e complicações futuras.


Limitações:

A remoção cirúrgica pode deixar uma cicatriz discreta, dependendo da área, e requer pequenos cuidados pós-operatórios e remoção de pontos. Além disso, a recuperação pode ser, ligeiramente, mais demorada do que a remoção a laser.


Laser ou cirurgia: qual é a opção certa?


Não existe um método “melhor”, mas sim o mais indicado para cada caso. A escolha depende da profundidade, do tipo de lesão e da avaliação médica.


  • Laser: ideal para sinais superficiais e sem risco oncológico.

  • Cirurgia: obrigatória para lesões suspeitas ou profundas, permitindo a análise histológica e garantindo segurança.


Em alguns casos, ambos os métodos podem ser complementares - o sinal é removido cirurgicamente e, após cicatrização, o laser é utilizado para melhorar o aspeto da cicatriz.


Cuidados antes e depois da remoção


Antes do tratamento


  • Realizar avaliação médica detalhada e dermatoscopia do sinal;

  • Evitar exposição solar direta na zona nas semanas anteriores;

  • Suspender o uso de cremes irritantes ou ácidos no local.


Após o tratamento


  • Manter a área limpa e protegida com pomada cicatrizante recomendada pelo médico;

  • Evitar sol e calor durante as primeiras semanas;

  • Não remover crostas - estas devem cair naturalmente;

  • Aplicar protetor solar diariamente, mesmo em dias nublados.


Com os cuidados adequados, tanto a remoção a laser como a cirúrgica proporcionam uma recuperação rápida e segura, com resultados estéticos progressivamente melhores.


Perguntas Frequentes (FAQ) sobre Remoção de Sinais


  1. Posso remover um sinal apenas por estética, sem avaliação médica?

    NUNCA. A avaliação médica é indispensável. Mesmo um sinal aparentemente benigno pode esconder alterações celulares que só o médico consegue identificar através de dermatoscopia.


  2. O laser remove o sinal para sempre?

    Depende do tipo de lesão. Sinais superficiais costumam desaparecer por completo. Já os mais profundos podem exigir mais do que uma sessão ou outra abordagem.


  3. Fica cicatriz após a remoção cirúrgica?

    Normalmente, a cicatriz é mínima e quase impercetível. Com técnicas corretas e laser pós-operatório, o resultado estético é excelente.


  4. Posso remover vários sinais na mesma sessão?

    Sim, se forem todos benignos e não houver contraindicações. O médico avaliará a melhor forma de fazê-lo, de modo seguro e controlado.


  5. Um sinal removido pode voltar a crescer?

    É raro, mas possível em casos de remoção incompleta. Por isso, é fundamental que o procedimento seja realizado por profissionais experientes e com acompanhamento médico posterior.


A remoção de sinais é um procedimento simples, mas deve ser tratado com a seriedade médica que merece

A escolha entre laser e cirurgia depende de uma avaliação clínica precisa, feita por quem sabe distinguir o que é apenas estético do que pode ser um sinal de alerta.


Cuidar da pele é também cuidar da saúde!


Agende a sua consulta médica de avaliação no Instituto Face Mi, em Braga ou no Porto, e descubra o método mais seguro e adequado para si.




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